terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Mais chic e menos radical, ela voltou

Edson Lovatto
Editor de Humor

Ela está de volta. Uns quinze, vinte anos mais velha, mas digamos que só no tempo cronológico. Isto porque o corpinho e as curvas reforçadas pelas aulas na academia permanecem deliciosamente (no bom sentido, claro) idênticos.

Depois de suas tiras terem feito grande sucesso nos anos 1980 e 90 (e ter sido interpretada pela atriz Andréa Beltrão no seriado da TV), a personagem Radical Chic está sendo relançada em coleção de três edições pela Companhia Editora Nacional. O melhor envolvendo a cria de Miguel Paiva reaparece em grande estilo em “Sexo à Deriva”, “Corpo de Delito” e “Mulheres que Pensam”.

Estereótipo da mulher balzaquiana, Radical Chic é uma mulher perto de seus 35 anos que agrega todas as características (da maioria) das mulheres modernas: independente, solteira, vaidosa, adora paquerar e é preocupada com a realidade e em atingir a realização pessoal.

Segundo Miguel Paiva, a personagem foi obrigada a se transformar ao longo do tempo, mas de forma gradativa e natural: “A Radical hoje é mais chic e menos radical”, diz ele, que hoje trabalha como roteirista de programas como “Malhação” e “Criança Esperança” (TV Globo).

A editora anuncia que está previsto o lançamento de mais três volumes da série para o próximo ano. O preço, no entanto, não é muito convidativo: algo como R$ 62 por cada um deles. Aos olhos dos aficcionados, a quantia talvez não assuste. Agora, se você está interessado em conhecer o universo da personagem, um bom sebo deve dar conta do recado.

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