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| Crédito: Divulgação |
Bruno divide o palco com o pai pela primeira vez e acredita que "a peça é tão rica e complexa e a relação entre os personagens é tão intensa, que a relação 'pai e filho' acaba ficando em segundo plano, mas, claro, viver essa experiência com o meu pai é maravilhoso. Eu também adoraria ter o prazer de estar no palco com a minha mãe (a atriz Mara Carvalho)".
A montagem, que ganhou seis Tonys na temporada 2010, inaugura o Teatro GEO e foi escrita pelo dramaturgo e roteirista John Logan e traduzida por Rachel Ripani, com figurinos de Fabio Namatame. A trama se passa no período entre 1958-1959, quando o pintor russo naturalizado norte-americano – que ganhou notoriedade ao encabeçar o Expressionismo Abstrato -, trabalha em uma série de murais para o sofisticado restaurante Four Seasons, no Edifício Seagram, na Park Avenue, encomendados a ele por uma quantia recorde à época.
Vermelho é um olhar carinhoso sobre um grande artista consagrado passando o bastão para uma nova geração de novos artistas inquietos, provocadores e talentosos a peça é também um panorama da arte moderna da New York dos anos 50, quando mestres consagrados como Rothko, de Kooning e Pollock conviviam com artistas jovens e arrogantes (que não eram muito levados a serio) como Andy Warhol e Liechtenstein.
Para aproveitar o rico material que o espetáculo apresenta, uma exposição será montada no lobby do teatro, com a intenção de mostrar ao público o trabalho de Mark Rothko. Além das reproduções de pinturas do artista, também estarão expostas obras e informações sobre as personalidades e as correntes artísticas citadas no palco.
Vermelho
Teatro GEO - Rua Coropés, 88, Pinheiros – São Paulo.
Estreia em 30 de março. Em cartaz por tempo indeterminado - Quinta e sábado, 21h; sexta, 21h30; domingo, 18h.
Telefone: (11) 3728-4930.
R$ 120 (plateia), R$ 100 (balcão). Classificação: 12 anos.

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