Baixo Augusta II - Volt

Danielle Franzon

Editora de Jovem

No post de hoje vou falar de outro lugar bem legal e dessa vez bem colorido. Logo no comecinho da Haddock Lobo uma casa chama a atenção pelas cores, o VOLT tem uma decoração alegre cheia de neons em uma parede e a outra (a do bar) cheia de espelhos que refletem as luzes para todos os lados.
Para ser sincera só fui no Volt duas vezes e nas duas noites o bar estava até que vazio, fato que é bom porque torna o atendimento muito mais rápido. (Já vi o bar mais cheio, mas tive sorte de pegar vazio!)

Dois destaques especiais:
- Cosmopolitan com vodka Ketel One: bebida ok, nada de extraordinário mas gostosa! (R$19,90)
- Flamingo: uma bebida com vodka, espumante e xarope de melancia. A apresentação é bonita e o drink é bem gostoso, principalmente quando começa a perder o gás e vai chegando no final (fica bem docinho por causa da melancia). Dá vontade de pedir outro! (R$18,90)

Das duas vezes que fui não comi nada, só bebi, mas a casa também serve porções e hamburgers. Destaques para:
- Front 242: hamburger 100% fraldinha, queijo provolone, cebola roxa caramelizada e rúcula. (R$21,90)
- Yazoo: bolinho de arroz, recheado com queijo provolone e parmesão, com toque de salsinha. (R$19,90)

É bom para quem não quer ir pra balada mas também não quer ficar sem 'agito' nenhum, e também para encontrar os amigos e tomar uma heineken (R$8) antes de ir pra balada!

Preço: quinta: R$15 consumação / sexta e sábado: R$20 consumação
Pagamento: todos os cartões de crédito e dinheiro. Não aceita cheque.
Estacionamento: achar vaga na rua é uma sorte danada, então já prepare R$15 ou R$20 para estacionar
Wifi: sim, é só pedir a senha
Endereço: Haddock Lobo, 40 - Consolação/Baixo Augusta - SP
Mais infos no site: http://www.barvolt.com.br/

Grupo XIX de teatro comemora 10 anos com mostra de repertório

Da Redação

Confira a lista de espetáculos e data de apresentações:

Arrufos
9, 10, 16 e 17 de abril, às 20h.
A dramaturgia de Arrufos mapeia o amor como um fenômeno social-político, que serve de moldura para os anseios e desejos mais profundos da alma humana. A peça mistura histórias de amor de diversos séculos para que o espectador possa tentar entender de onde vem o ideário do romance a quem serve essa construção. A ideia de que esse amor está no detalhe, no gesto, nas palavras, no ato de sedução, no olhar, no toque. E que tudo isso ocupa lugares diferentes em diferente tempos.

Hygiene
23, 24 e 30 de abril e 1 de maio, às 16h.
A peça Hygiene é baseada numa pesquisa do processo de higienização urbana no Brasil do fim do século XIX, num momento histórico em que o Brasil recebia diariamente milhares de imigrantes. Os personagens dividem o mesmo teto de um cortiço do Rio de Janeiro e trazem à tona características que vão marcar profundamente a construção da identidade brasileira e a desigualdade social. O samba, o sincretismo religioso, as lutas operárias, entre outras manifestações sócio-culturais tiveram seus embriões gerados nessas habitações coletivas.

Hysteria
7, 8, 14 e de maio, às 16h.
O espetáculo Hysteria retrata as dores e felicidades de cinco mulheres trancafiadas num hospício do século retrasado. A peça propõe uma aproximação dessas mulheres diagnosticadas como histéricas da virada do século XIX/XX, trazendo à tona trajetórias pessoais e únicas, depoimentos de desejos abafados, relâmpagos de vivacidade, fragmentos de memórias que parecem se confundir com as histórias das mulheres dos dias de hoje. Tudo acontece à luz do dia e faz referências pictóricas da época.

Local: Vila Maria Zélia - Rua Cachoeira, 50, Belenzinho
Informações pelo site www.grupoxix.com.br ou pelo telefone (11) 2081-4647.
Ingressos para todas as apresentações: R$30 (inteira) e R$15 (meia).

'Antes da Coisa Toda Começar' é irretocável

Guilherme Udo
Editor de Teatro

"Antes da Coisa Toda Começar" da Armazém Cia. de Teatro é uma peça cabeça, mas que agrada aos diversos tipos de público. A montagem tem uma qualidade que surpreende e o elenco domina a cena de uma forma arrebatadora.

Na trama, que não segue imposições temporais, os personagens revelam suas dores e problemas, tentando buscar um caminho para seguir a vida. São três histórias paralelas, sem conexão entre si, que se alternam por trechos.

A trilha sonora executada ao vivo pelo próprio elenco, recurso que conferiu um ar contemporâneo gostoso para a peça e que ainda contribui cenicamente. Não é somente um ator que para a peça e canta algo. A canção expõe os sentimentos, a alma de cada personagem e está ali, talvez, como mais um personagem em cena.

O espetáculo é resultado de uma direção acertada - que deixa os atores trafegarem em suas emoções livremente -, uma iluminação que coolabora com o belíssimo cenário de estruturas móveis - que reflete um pouco da claustrofobia de cada ser ali representado - e um elenco afiado, dedicado à sua arte, disposto a se entregar. É visível a emoção com que cada um se entrega para aquela história, a sua disposição para se emocionar e até sofrer, pois, como diz um personagem na trama, "existir dói".

Patrícia Selonk, Thales Coutinho, Rosana Stavis, Ricardo Martins, Marcelo Guerra, Simone Vianna e Camila Nhary são guerreiros do palco. Levam a plateia à dor de sua existência, a entender como é estar no limite e conseguem fazer com que todo o público se sinta representado.

Mais do que façar sobre a peça, esta montagem precisa ser sentida. O público de Brasília terá essa oportunidade com uma curta temporada a ser realizada no CCBB, de 20 de abril a 8 de maio. Já as apresentações de "Antes da Coisa Toda Começar" no Festival de Curitiba - que segue até o próximo domingo - estão com ingressos esgotados.

'Os Olhos Verdes do Ciúme' com Suzy Rêgo

Da Redação

O espetáculo "Os Olhos Verdes do Ciúme" estreia dia 8 no Teatro Augusta, 10 anos depois de sua primeira montagem. Em 2001, a peça cumpriu duas temporadas de grande sucesso de publico e crítica no Rio de Janeiro, além de viajar por várias capitais do país.

A peça é centrada nas famosas, e assíduas, cartas escritas por D. Pedro II à condessa de Barral. O teor das cartas, só conhecidas pelos brasileiros por volta 1950, dá indícios de que o imperador, de imagem serena e austera, possa ter tido um romance extraconjugal.

Mas a farsa, ingênua e divertida, contada pela história, começa exatamente no dia da morte do Imperador. Nessa época de incertezas, de perigos latentes, acontece a peça. É através da ficção, aonde o fato político vem camuflado de intrigas e suspeitas amorosas, capazes de manchar a aura transparente do soberano exilado, que caminha o espetáculo “Os Olhos Verdes do Ciúme”.

Serviço: "Os Olhos Verdes do Ciúme"
Com Suzy Rêgo, Adriano Cobianchi, Fernanda Sanches e Rodrigo Fabbro.
Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 18h.
Teatro Augusta - Rua Augusta, 943. - Tel. (11) 3151-4141.
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia).
Livre.

'O Bobo do Rei' encerra programação do Interações em Cena no Itaú Cultural

Da Redação

Hoje e amanhã (2 e 3 de abril),às 16h, a Cia. Vagalum Tum Tum apresenta "O Bobo do Rei" no Itaú Cultural, encerrando a programação do projeto Interações em Cena – 5º Encontro do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude.

Livre adaptação do texto Rei Lear, a peça conta a história de um rei que, cansado de tanta responsabilidade, decide dividir seu reino entre as três filhas – de acordo com as declarações de amor que receber de cada uma delas. Nesta nova montagem do grupo, os elementos trágicos originais de Shakespeare são substituídos pela graça e poesia do palhaço, o que a torna extremamente interessante para as crianças e os adultos

O projeto tem como objetivo abrir espaço para a discussão sobre a qualidade da produção em artes cênicas e oferecer ações de formação para profissionais e estudantes da área, além de interessados em geral. Celebra, ainda, o Dia Mundial do Teatro para a Infância e a Juventude, comemorado anualmente em mais de 80 países em 20 de março.

O Bobo do Rei, com a Cia. Vagalum Tum Tum
Classificação: a partir de 5 anos
Duração: 60 minutos

Sala Itaú Cultural (247 lugares)
Ingressos distribuídos com meia hora de antecedência

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777